sábado, 22 de setembro de 2012

Crimes cibernéticos entram no radar das seguradoras

“Precisamos incluir invasão de privacidade virtual e disseminação de código malicioso na legislação”,afirma especialista



Num universo interconectado e dependente de computadores e sistemas para se comunicar e realizar múltiplas tarefas como, por exemplo, fazer compras e transações financeiras, as seguradoras se preparam para absorver um volume crescente de riscos digitais.

A tarefa, porém, está longe de ser simples. Para desenvolver apólices adequadas às necessidades dos clientes, as companhias precisam mergulhar no universo da Tecnologia da Informação (TI) para conhecer, em profundidade, o nível de riscos a que estão sujeitos.

“O ponto inicial para obter sucesso é conhecer as dependências e os processos de TI e infraestrutura digital para mapear os riscos dos clientes”, afirma José Fidalgo, consultor sênior de riscos da divisão Risk Consulting Liability da Allianz Global Corporate & Specialty (AGCS), na Alemanha.

Fidalgo explica que só após conhecer os riscos de exposição a ameaças cibernéticas é possível classificar a possibilidade de sofrer ataques, além de produzir melhoras contínuas e significativas em busca da prevenção dos problemas.

“Somente conhecendo as vulnerabilidades é possível atacá-las para aperfeiçoar os processos da cadeia de valor digital da empresa”, afirma.

Mesmo com a área de TI sendo uma das chaves do processo, o executivo ressalta a importância de levar em consideração outros fatores para reduzir os impactos dos riscos cibernéticos.

“Não se pode ficar limitado à TI, É preciso conhecer bem o setor de atuação da empresa. Minha tarefa como consultor de riscos é produzir um valioso conjunto de informações para atender o cliente e, pelo lado da seguradora, tornar os riscos aceitáveis.”

No Brasil, a Allianz já contempla, em suas apólices, alguns tipos de crimes virtuais, lembra Angelo Colombo, diretor de Grandes Riscos da seguradora no País.

“O seguro de lucro cessante, que tem como objetivo reduzir os prejuízos de empresas que sofreram ataques ou paralisação de atividades nos negócios motivados por ataques, é um exemplo de produto disponibilizado no mercado local.”

Segurança jurídica
Embora estime em 95% o percentual de crimes praticados por meios digitais já cobertos pelo direito brasileiro, o advogado Rony Vainzof, especialista em Direito Eletrônico e sócio do Opice Blum, Abrusio e Vainzof Advogados Associados, acredita que é preciso melhorar o arcabouço legal sobre o tema.

“Precisamos incluir invasão de privacidade virtual e disseminação de código malicioso na legislação”, sugere.

Para o advogado, ampliar penas e reforçar o aparato de investigação policial envolvendo crimes digitais são formas eficientes e complementares de reduzir futuros danos a empresas e usuários da internet.

Sobre a Allianz Seguros

No país há 108 anos, a Allianz Seguros está presente em todo o território nacional por meio de suas 60 filiais, 1300 funcionários e com o apoio de cerca de 14 mil corretores, os responsáveis pela comercialização de seus produtos e serviços para pessoas e empresas. A Allianz Seguros atua no Brasil em ramos elementares e saúde empresarial.

A Allianz Seguros é uma empresa do Grupo Allianz SE, um dos líderes mundiais em seguros e o maior da Europa. O grupo conta com 151 mil funcionários que atendem 76 milhões de clientes em mais de 70 países. Além de oferecer produtos e serviços, a Allianz também se destaca na área de pesquisa de grandes riscos, estudos de sustentabilidade e nos investimentos em fontes renováveis de energia.

A Allianz SE é membro da Transparência Internacional e apóia os princípios do Pacto Global das Nações Unidas e as Diretrizes da OCDE para Multinacionais por meio de seu Código de Conduta. A organização é uma das líderes do setor de seguros no índice Dow Jones de Sustentabilidade, listado no FTSE4GOOD e no Carbon Disclosure Leadership Index (Carbon Disclosure Project, CDP6).

A Allianz é a marca global mais sustentável no setor de serviços financeiros. A seguradora aparece na 21ª posição geral no relatório Best Global Green Brands feito pela consultoria Interbrand, líder mundial em avaliação de marcas.

Fonte: Assessoria Allianz

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