“Precisamos incluir invasão de privacidade virtual e disseminação de código malicioso na legislação”,afirma especialista
Num
universo interconectado e dependente de computadores e sistemas para se
comunicar e realizar múltiplas tarefas como, por exemplo, fazer compras
e transações financeiras, as seguradoras se preparam para absorver um
volume crescente de riscos digitais.
A
tarefa, porém, está longe de ser simples. Para desenvolver apólices
adequadas às necessidades dos clientes, as companhias precisam mergulhar
no universo da Tecnologia da Informação (TI) para conhecer, em
profundidade, o nível de riscos a que estão sujeitos.
“O
ponto inicial para obter sucesso é conhecer as dependências e os
processos de TI e infraestrutura digital para mapear os riscos dos
clientes”, afirma José Fidalgo, consultor sênior de riscos da divisão
Risk Consulting Liability da Allianz Global Corporate & Specialty
(AGCS), na Alemanha.
Fidalgo
explica que só após conhecer os riscos de exposição a ameaças
cibernéticas é possível classificar a possibilidade de sofrer ataques,
além de produzir melhoras contínuas e significativas em busca da
prevenção dos problemas.
“Somente
conhecendo as vulnerabilidades é possível atacá-las para aperfeiçoar os
processos da cadeia de valor digital da empresa”, afirma.
Mesmo
com a área de TI sendo uma das chaves do processo, o executivo ressalta
a importância de levar em consideração outros fatores para reduzir os
impactos dos riscos cibernéticos.
“Não
se pode ficar limitado à TI, É preciso conhecer bem o setor de atuação
da empresa. Minha tarefa como consultor de riscos é produzir um valioso
conjunto de informações para atender o cliente e, pelo lado da
seguradora, tornar os riscos aceitáveis.”
No
Brasil, a Allianz já contempla, em suas apólices, alguns tipos de
crimes virtuais, lembra Angelo Colombo, diretor de Grandes Riscos da
seguradora no País.
“O
seguro de lucro cessante, que tem como objetivo reduzir os prejuízos de
empresas que sofreram ataques ou paralisação de atividades nos negócios
motivados por ataques, é um exemplo de produto disponibilizado no
mercado local.”
Segurança jurídica
Embora
estime em 95% o percentual de crimes praticados por meios digitais já
cobertos pelo direito brasileiro, o advogado Rony Vainzof, especialista
em Direito Eletrônico e sócio do Opice Blum, Abrusio e Vainzof Advogados
Associados, acredita que é preciso melhorar o arcabouço legal sobre o
tema.
“Precisamos incluir invasão de privacidade virtual e disseminação de código malicioso na legislação”, sugere.
Para
o advogado, ampliar penas e reforçar o aparato de investigação policial
envolvendo crimes digitais são formas eficientes e complementares de
reduzir futuros danos a empresas e usuários da internet.
Sobre a Allianz Seguros
No
país há 108 anos, a Allianz Seguros está presente em todo o território
nacional por meio de suas 60 filiais, 1300 funcionários e com o apoio de
cerca de 14 mil corretores, os responsáveis pela comercialização de
seus produtos e serviços para pessoas e empresas. A Allianz Seguros atua
no Brasil em ramos elementares e saúde empresarial.
A
Allianz Seguros é uma empresa do Grupo Allianz SE, um dos líderes
mundiais em seguros e o maior da Europa. O grupo conta com 151 mil
funcionários que atendem 76 milhões de clientes em mais de 70 países.
Além de oferecer produtos e serviços, a Allianz também se destaca na
área de pesquisa de grandes riscos, estudos de sustentabilidade e nos
investimentos em fontes renováveis de energia.
A
Allianz SE é membro da Transparência Internacional e apóia os
princípios do Pacto Global das Nações Unidas e as Diretrizes da OCDE
para Multinacionais por meio de seu Código de Conduta. A organização é
uma das líderes do setor de seguros no índice Dow Jones de
Sustentabilidade, listado no FTSE4GOOD e no Carbon Disclosure Leadership
Index (Carbon Disclosure Project, CDP6).
A
Allianz é a marca global mais sustentável no setor de serviços
financeiros. A seguradora aparece na 21ª posição geral no relatório Best
Global Green Brands feito pela consultoria Interbrand, líder mundial em
avaliação de marcas.
Fonte: Assessoria Allianz
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